quarta-feira, 6 de junho de 2012

Nada para alem do nada

Sinto-me só e esquecida, nada faz sentido na minha vida, preciso do meu passado quero-o de volta.
Correr para o presente é uma corrida sem fim, sentada revejo e recordo-me como eu era, mas sinto que tudo se foi.
Minhas mãos precisam de um toque, minha face está como a porcelana que quebra ao cair.
Estou frágil, sinto que vou morrer a qualquer momento, o que é que eu faço.
A chuva bate na janela mas o que vejo é o vazio que nunca se vai.
O espelho reflete a ignorãncia dos anos passados, mas não mostra que eu realmente sou, porque quem eu fui
se foi com apenas um sopro.
Ventos que tornam a minha vida em desespero, tempestades em revolta e a chuva em uma lágrima que cai.
Meu corpo é apenas uma parte da minha outra pessoa.
Mas assim ficarei sentada esperando que o tempo passe, sem dor mas com uma lembrança de que tudo existiu.

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