quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Abraça me antes que seja tarde

A noite chegou, o luar desapareceu uma rosa negra caiu  diante de mim, as sombras perseguem me ate ao entardecer por favor abraça me antes que seja tarde e que nesse dia a terra pare.
Só o teu amor me pode salvar, pois o medo invade o meu coração agora corro desesperadamente, atrás de ti, não largues a minha mão pois eu sinto um vazio que me mata e corroí todo o meu ser abraça me com força antes que eu possa desaparecer ou cair, deixa me te dizer que te amo e que vou te amar para todo o meu sempre para nós amor é interno a interinidade ficará sempre em nós agora não tenho nada só para alem de ti. Diz me que nunca me vais deixar ama me, beija me e abraça me antes que seja tarde e antes que o sol desperte pois só tu podes me salvar da escuridão.
Abraça me. uma vez só. uma vez mais. uma vez que nem se tu existes.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Apenas solidão

Olho para as estrelas e procuro saber, os porquês ainda nao correspondidos em mim o tempo voa e nada do passado regressa, a chuva cai sobre os meus olhos assim a água se mistura com as minhas lágrimas frias escorrendo pelo meu rosto.
A tua partida ainda me quebra o coração em mil pedaços, não consigo me imaginar num tormento tão violento como este agora diante de mim, só me resta a minha alma intrestecida apagou-se o meu olhar numa noite e lua cheia, os uivos dos lobos selvagens acompanham a minha noite de solidao. Todos os dias ergo-me diante do teu túmulo derramando as lágrimas de um amor que nunca irá acabar. Assim  a nossa história prepétua marca a  lápide onde tu descansas num interno repouso.
Todos os dias  eu acordo do teu lado deixando lá uma rosa vermelha, a rosa que marcou a nossa vida, a minha vida.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Vale Sombrio

olho para trás e recordo-me da minha vida feliz, pois agora a pergunta que me faço é onde está a rapariga de antigamente?. Ela perdeu-se pelas florestas longínquas e solitárias.
Choro todos os dias, o sangue derramado vai escorrendo pela minha face abaixo.O sol queima a minha pele como uma tocha, tudo se esmorecer á minha volta os meus olhos, contêm a tristeza inacabada de uma vida sofrida.
Vivo num vale escuro sem luz nem amigos, aqueles que me conhecem, chamam-me de sombra da noite vagueio sem fim pelas, noites perdidas á espera de uma alma inocente.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Amor inexistente

A noite está fria e o amanhecer não chega tenho pena mas não te posso levar pois o amor que sinto por ti é demasiado e queima me  por dentro, a madrugada sussurra o teu nome ao meu ouvido estou desesperada mas não posso mais ficar aqui, nós amamos muito e eu amo te muito mas é demais o que estou a sentir por favor perdoa me sei que o tempo vai curar a ferida do teu peito mas não te posso levar sinto muito mas temos que nos afastar isto não é certo para nós os dois por mais que sofra tenho que lutar para este sentimento desaparecer sei que pode ser errado mas neste momento é o que está certo perdoa me amo te mas não nos podemos ver mais.
Agora que a chuva bate na minha cara sinto o bater do teu coração e o sofrimento da tua alma desvanecida agora me vou com o vento e com as recordações.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Estranha forma de viver

Para mim o mundo acabou, acabou da pior forma já nada existe para alem da minha estúpida sombra que me atormenta de dia e de noite.
Pedi aos filhos da noite para me transformarem num ser igual a eles. Mas eles responderam com uma amarga forma de ser. Não.
Para mim já nada faz sentido para quê viver. Eu não tenho medo de morrer só de envelhecer, imaginar uma alma acabada. morrer, morrer sim porque por dentro já morri á muito desde que a vida me virou as costas mesmo que ela me dê uma segunda oportunidade de viver eu já não ser o que era porque a pessoa, que existia em mim já não existe mais.
Estou morta e seca por dentro agora sou o que as pessoas querem que eu seja, já não existe o mar nem o barulho das corujas o tempo apagou-as de mim agora a escorião persegue-me e eu aqui estou sentada na beira do meu túmulo olhando para o espelho que reflecte a pessoa vazia que sou.