terça-feira, 26 de abril de 2011

Horas eternas

Chuva que cai sobre meus olhos, a noite infinita corre atrás de quem não sou, o relógio adianta as horas para o meu fim, estou caindo e não sei o porquê, os meus meios não justificam meus os fins, olho para trás e perdi tudo o que poderia haver em mim.
O tempo passa e arrependo me de ter deixado o meu coração partir, o vento toca nos meus cabelos e logo a minha mente recua no passado, vejo que fui alguém mas hoje já não sou ninguém, onde me escondo? onde estou eu? tanta pergunta que gira na minha cabeça que fica sem resposta. Hoje olho para as minhas mãos, estou velha e só sinto que envelheci, mas não senti, olho me ao espelho e vejo uma pessoa vazia e tudo o que tinha se foi, agora a morte será minha amiga pois me virá buscar durante o meu sono, pois espero por ela e conto as horas para que a noite cai sem fim

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dois Amigos e Um Destino

Dois amigos um destino, tudo por uma paixão, uma paixão que pôs esta amizade em causa, agora não lhes resta mais nada, somente a imortalidade. Só ela poderá acabar com esta guerra e com este sofrimento, terá que escolher entre eles os dois. Dois corações uma decisão, à qual poderá levar à morte de um deles, vampiros são humana ela é, no meio de uma guerra ela terá que defender ambas as almas mortas e frias.
No meio da noite um grito solta-se, um grito de dor, ambos tentam protege-la tendo sido obrigados a fazer tréguas, mas seus corações iram estar para todo o sempre presos ao coração dela. Pois ela saberá que nunca será fácil decidir e acabar com esta guerra de sangue. Agora só lhes resta seguir e mesmo que chova deixar a cair, pois o tempo é curto e sem volta, e o amor não  se escolhe, dois amigos presos eternamente a uma humana a uma alma com vida a um bater de um coração.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Envelheci mas sem ti

A vida passa por mim e as lembranças vêm a minha cabeça como flashbacks, olho- me ao espelho todos os dias, e todos os dias choro por não te ver.
Sempre te manti a salvo para que os demónios da noite não te levassem, meus lábios já nem se movem para dizer uma palavra sobre ti, perdi as forças e a coragem de lutar por uma vida só, agora vejo o teu reflexo na agua as minhas lágrimas caiem fazendo te desaparecer, minhas mãos sentem a falta de te tocar, os meus olhos de te ver.
Todas as manhas são duras para mim, saber que não vais voltar mais é fazer com que o meu coração arda tão rápido que nem vou sentir. Os anos passaram e hoje sento-me todas as noites junto à lareira, estou velha, enrrogada e cansada, perdi te para sempre mas o meu amor por ti será sempre o jovem que rejuvenesce a minha alma pálida e triste.
Olho para trás e vejo que nada vivi, pois nada me completou, só o teu amor ficou.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Perder é sofrer

Sinto muito agora estou entre a espada e a parede, abandonei-te sem pensar nas consequências tudo o que posso fazer e pedir-te desculpas, estou a morrer por dentro não quero te perder, por favor da-me uma segunda oportunidade, choro todos os dias agarrada a tua fotografia a relembrar o nosso passado, sei que errei mas não há nada que que possa fazer para voltar a trás. 
A mágoa persiste em mim, no meu coração, sinto que te estou a deixar escapar por entre os meus dedos e não sei o que fazer para te ter de volta, tu foste o melhor que sempre tive, és a minha razão de existir não me deixes assim, dá- me uma segunda oportunidade, a marca da dor no meu peito queima a minha alma, pois tudo o que fiz foi te deixar ir sem correr atrás de ti.
Por isso agora peço-te que me dês uma segunda oportunidade, uma chance de mostrar que te mereço.

A ultima dança

Faz-me dançar esta ultima dança antes do nosso adeus, a ultima que marcará nossos corações, aquela que tu vens  pegas na minha mão e que me pedes para dançar toda a noite.
Abraça-me e fala-me ao ouvido para que eu me perca nas tuas palavras, leva-me a dançar até eu morrer nos teus braços, só esta noite, a noite que o sol se põe e que não voltará mais. Pega na minha mão quente e encosta-a  junto do teu coração frio, seduz-me com o teu olhar e dança a musica que nos levará ao infinito, à nossa eternidade, ama-me, beija-me e pede para eu dançar esta ultima dança contigo, quero sentir as tuas mãos frias nas minhas costas finas e quebráveis.
Promete-me que morrerei contigo a dançar a dança que nos levará à exaustão, o cansaço será sinal que não vamos parar. Agora leva-me a dançar a nossa ultima dança, a dança que nos levará aos dois a um sono profundo.
Porque esta é a nossa ultima dança.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Asas de anjo

Anjo que envolves-me nos teus braços quentes e meigos, anjo que me beijas com os teus lábios macios e frios.
As tuas asas que cobrem o meu ser como eu fosse uma criança, o teu olhar é como uma flecha que atravessa o meu coração inocente, o teu toque acalma a angustia de um amor que nunca chegou o ser.
Abraça-me com força, não me abandones, quero ir com o vento, quero ir com o mar só não me quero lembrar que já não posso amar.
leva-me contigo para que o meu coração pare de chorar, não quero voltar, voltar a amar.

Remar contra as marés

Estou acorrentada sem saída, demónios perseguem a minha mente, a escuridão bate nos meus olhos vejo que não posso fugir, afogo-me num mar revolto e temeroso, as lágrimas da minha face tranformam-se em terríveis ondas de ilusão.
Sem refugio e sem amor abraço a morte de olhos fechados, sinto-me a cair aos poucos num poço fundo, sem respirar meu corpo entra em colapso, desmaio sobre os pensamentos mais obscuros e solitários. Revejo todo o meu passado e pergunto-me onde é que eu errei, agora estou só e desmoralizada, meu corpo não reage aos cinco sentidos, meus ouvidos não ouvem nem uma palavra de esperança tudo acaba por cair sobre a minha cabeça, continuo desmaiada e nem um sinal de mim.
Um raio de sol filtra os meus olhos, acordo e meus braços estão feridos, o sangue que derramo é o sangue que me envenenou as minhas artérias enquanto meu corpo estava morto sem reação,  solto-me só com um grito de vitória, olho para a frente e vejo que tudo que vivi não vale a pena voltar a ter de volta, pois o que vejo é um futuro à minha espera é ele que me vai levantar de novo, e enquanto ao amor pois já o tenho dentro de mim meu coração é a prova como eu estou viva, e que ele lá está.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Que é feito de ti

Que é feito de ti quando eu te procuro mesmo pelos becos que eu mesma desconheço, que é feito do homem que eu amei, onde está a tua alma, onde está o nosso amor, que é feito de ti.
A noite está a chegar corro por dentro da floresta sombria, nem um sinal de ti, pois tu foste sem me dares uma oportunidade de reaver o teu coração, ele está perdido e confuso mas peço te que me deixes ajudar te, sei que é melhor parar pois tudo que fiz por nós, foi tudo em vão nada serviu.
Mostrei-te misericórdia e tu matas-te tudo o que havia, agora só me resta acabar com este sofrimento, sei que não há salvação pois tudo está acabado, mas a minha pergunta é, onde está o homem que eu lutei, e a resposta é simples não está nem sequer nunca esteve.
Porquê que o destino nos faz sofrer se ele é o próprio a nos atraiçoar logo à primeira oportunidade, não quero cair não vou o permitir, pois se eu cair tu terás de me acompanhar pois a vida é um momento e a morte a descoberta que nunca será encontrada. Há uma maldição e essa maldição somos nós próprios pois a conduzimos para o abismo, o abismo que nunca será fechado.
Onde estás tu, onde está a tua alma, está num fundo dos glaciares fria e só.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Pensamentos obscuros

Um pensamento, uma lágrima, um vazio, uma estrada sem direcção tudo o que eu tenho não chega para aquilo que eu estou a sentir.
Um pesadelo paira sobre a minha mente pervertida, porque só tu sabes  de cor todos os meus devaneios e as minhas angustias, o meu amor por ti corre depressa nas minhas veias, a adrenalina secumbe o vácuo que existe no meu corpo.
As estrelas escondem-se por de trás do eclipse que chega na hora do adeus, sem dizer sequer uma palavra o sol arde em torno do de nós os dois, a chama que nos queima, é a chama que permanece sobe os nossos corações.
O teu toque é veneno o meu beijo mortal, em nós só consiste amargura e dor, pois o nosso fim foi o inesperado em nossos seres, pois tudo acabou no anoitecer de sangue, o sangue que foi derramado com um simples olhar mortal, o olhar da serpente.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Palavras para quê

Sento-me e fico a olhar para a noite, ela é longínqua e vazia tudo está acumulado dentro do meu ser, agora tudo passa à minha volta e não te vejo.
Oiço a chuva a bater no vidro do meu quarto, o vento é sombrio e vasto penso em ti mas tudo não passa de belas recordações, agora olho-me ao espelho e pergunto-me quem sou eu, a lua chama pelo  meu nome mas não consigo seguir-lhe o rasto, oiço os ruídos da imensidão da noite,  tudo o que sou é ser uma pagina virada e esquecida, as almas perseguem o meu espírito, corta-me a respirarão à medida que eu vou-me afogando nas lágrimas frias que congelam o meu sangue, pois ele cai e fica coagulado no chão, o chão que todos pisam sem querem saber onde eu estou.
Pois eu estou em cada ponto do universo, aquele que me sustenta a alma, segurando na minha mão sem me interrogar o porquê de eu amar um homem que eu nunca mais vou reviver.