As horas passam e o meu coração gelou, a noite fria e sombria vagueia pelos vales sombrios.
Tu levas te tudo contigo não sei mais quem sou as sombras do inferno navegam sobre a minha inútil vida
Passam os dias obscuros a chuva que cai molha a minha face pálida e frágil, o teu amor queima o meu ser como o fogo queima as brasas de uma lareira.
Tudo desvaneceu se á minha volta agora o inverno acabou e outono não volta mais.
Choro diante do teu túmulo vasto e perdido, caio sobre os meus joelhos quebradiços deitando sangue do meus olhos, o sangue a escorre até ao infinito do inferno prende me junto a ti na morte com as correntes das trevas onde se acende um olhar, o olhar que ergue a chama do teu amor que nunca será esquecido.
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