quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Anoitecer

Olho para o céu e vejo que já não existem mais estrelas porque o frio do teu corpo congelou a atmosfera,
 a cor desapareceu escureceu rápido agora o anoitecer chegou, chegou para dizer que é o fim o amor entre a lua e o sol acabou por se destruir, a chuva marca as pegadas do teu caminhar ao longo da noite escura as árvores são as respostas para os teus devaneios aquelas que vagueiam contigo na solidão infinita.
Toco na tua alma paira e serena e consigo sentir o teu lado menos obscuro vejo te por fora o mostro que és mas por dentro o sangue congelado na tuas veias  faz te uma pessoa diferente meiga e humana.
sinto o que tu sentes provo o sangue dos lábios doces e frios e navego pelo teu corpo rígido e pálido mesmo sabendo o que tu és eu quero nas minhas mãos o poder da imortalidade quero permanecer junto de ti no inferno.

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