domingo, 24 de junho de 2012

chuva e lágrimas

Não existe mais nada para além de uma alma acabada, tudo em vão, memorias que nao voltarão.
Pessoas que perdi para o infinito do universo.
Sinto-me a desaparecer, não sei o que seria melhor se o céu ou inferno, e isso se conseguir os destinguir.
Pequenos prazeres da vida, que se tornaram em meros desgostos perdidos.
frases banais e curtas, que se tornam em chuva e lágrimas, lágrimas que caiem sem parar.
Sentimentos mal resolvidos, inacabados sem saber o que fazer, a minha vida está perdida.
Por momentos procuro a escuridão mas nem isso consigo ter, sinto-me tão fria, com tanto medo.
Um choro de uma criança, a tal criança, a criança que deixei para trás por uma vida de resentimento e de perda.
Será, será que consigo a recuperar, meu coração perdeu-se está em mil pedaços não sei mais quem sou.
Por vezes essa pessoa  não consegue ver o que faz aos outros,mas essa pessoa não é ela, é a pessoa que a vida deu para ela ser, ela é  apenas o que a vida  tornou, uma pessoa sem nada

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Nada para alem do nada

Sinto-me só e esquecida, nada faz sentido na minha vida, preciso do meu passado quero-o de volta.
Correr para o presente é uma corrida sem fim, sentada revejo e recordo-me como eu era, mas sinto que tudo se foi.
Minhas mãos precisam de um toque, minha face está como a porcelana que quebra ao cair.
Estou frágil, sinto que vou morrer a qualquer momento, o que é que eu faço.
A chuva bate na janela mas o que vejo é o vazio que nunca se vai.
O espelho reflete a ignorãncia dos anos passados, mas não mostra que eu realmente sou, porque quem eu fui
se foi com apenas um sopro.
Ventos que tornam a minha vida em desespero, tempestades em revolta e a chuva em uma lágrima que cai.
Meu corpo é apenas uma parte da minha outra pessoa.
Mas assim ficarei sentada esperando que o tempo passe, sem dor mas com uma lembrança de que tudo existiu.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Talvez Amanhã

A escuridão chegou, agora é tarde, as lágrimas escorrem pelos cantos dos meus olhos.
Meus pensamentos são vazios, sinto - me despida, partiste e eu aqui estou sozinha e sem ti.
A madrugada sussurra - me ao ouvido, uma tempestade enorme invade meu peito.
O inverno é comprido o gelo congela a cama onde me deito, as janelas que toco, meu respirar e gelado.
As horas passam, o badalo não pára e nem um sinal de ti.
Grito ao mundo que te amo mas não é o suficiente, porque partiste e agora os dias já não
são iguais.
O piano já não toca nenhuma melodia, a poeira encheu a alma de uma canção.
Cada música tocada de hoje em diante será de um anoitecer e de um amanhecer que não voltará.
Um passado que começou e um presente inacabado e um futuro que será uma incógnita.
Minha vida não dependerá mais de imagens reflectidas, de um amor passado, será um recomeço
para eu conquistar o que eu perdi.

terça-feira, 27 de março de 2012

Anjos e Demónios

Esta noite será a ultima que estarei aqui
Pois será a ultima que me verás.
A madrugada sopra ao meu ouvido dizendo que o amor não esta perdido
Pois consigo ver a dor em ti
Consigo ver que nada disto foi algo perdido.
Será esta a ultima vez que me ves cair.
Vou para um lugar onde minha alma se dispersa.
Lutarei contra demónios para salvar o que resta de ti,
E encontrarei anjos perdidos eternos que me ensinaram a voar.
Mas será que alguma vez nós conseguiremos nos livrar,
Livrar de demónios que assombram o nosso destino?.
Sei que será a ultima noite que estarei aqui, neste lugar, escrever um canção.
Um rascunho perdido, mas escrito por alguem que decidiu partir, ganhar asas e voar
Pois no amor vale tudo, assim aqui estou para fechar o capítulo que ficaria por escrever.
Procurei por ti na escuridão, a chama de um olhar sincero ficará para todo o sempre em
teu coraçao.
Recorda-me com um simples beijo, e não com uma lágrima.
Pois serei uma miragem que passou por uma simples folha amachucada, mas recordada.
Com um anjo que flui, e um demónio derrotado por ter perdido a única esperança
de te alcançar antes do adeus.

domingo, 25 de março de 2012

Gritos Mudos

A noite cai, a chuva que bate no vidro do meu quarto escorre como uma lágrima no meu rosto.
Meu pensamento tão distante mas por vezes tão perto, caminho sobre o vazio do inesperado.
Pesadelos invadem minha alma, meu reflexo desmerece á medida que tu te vais esquecendo de mim.
Nem uma melodia será tocada antes do meu adeus, meu corpo está frágil e solitário.
Paixões me deram certezas de um amor fictício, apenas tento acordar, mas não consigo pois
eu estou dentro da minha própria realidade.
Eu luto, eu choro, mas na verdade não estou bem, sinto me a explodir.
Não acredito em filmes nem em músicas do passado, apenas na morte, sim porque é certa.
O batimento cardíaco vai se apagando do meu peito, nem um toque teu, pois lembro te com dor.
Apenas uma paixão, um amor, uma recordação permanecerá em minha mente e em meu coração.
Pois o luar se foi, assim despeço me com uma assinatura minha riscada nas folhas do tempo.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Esperança esquecida

Uma rua vazia, despida nada à minha volta.
O teu silêncio transpassa meu coração, fere os meus sentimentos.
Lembranças do passado, a maneira como nós víamos o futuro parecia que o dia nunca terminaria.
Minhas mãos já nao conseguem te sentir, pois cada vez que tento é como tocar no imaginário.
Agora minha vida escureceu, desapareceu, saíste e levas te tudo contigo até mesmo meu coração.
As minhas lágrimas escorrem como a água corre pelo um rio sem fim.
O amanhecer não voltará, a escuridão tomou conta de mim.
Quem sou eu? Quem é aquela imagem que reflete todos os dias e noites no espelho.
Não sei, nao se mais quem sou ou que fui.
Caminho por sitíos que nunca fui, caio sobre uma rocha no meio do nada, então meu corpo cai morto
dentro das águas perfundas, e tento te ver, ver a tua imagem, mas meu corpo já não suporta o meu esforço
entao permaneço dentro de água e acabo ficando presa lá por lembranças.
Mas são elas que me levaram até ti.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Palavras para quê

A noite espreita, a escuridão segue os meu passos vazios.
Meu corpo está em negação, ruas estreitas apertam minha alma.
Um olhar abraça-me apertando me contra as paredes obscuras do meu quarto.
Meu pensamento voa para as trevas, meu coração segue com um batimento acelarado.
Onde foi todas as minhas recordações, será que foram com a ilusão de um adeus perdido.
Um beijo gelado toca me, fazendo me acordar num espaço amplo e sem vida.
Minhas mãos tremem de medo, de desespero pois tudo está escuro e só, meus medos
para a vida são irrelevantes, pois mais nada interesa.
Agora sigo para uma estrada sem fim.

terça-feira, 6 de março de 2012

Fria e Vazia

A morte é tão facil de entender, só quando a temos próxima é que reparamos o quanto é que ela
e tão rapida.
Perder alguem que amamos nosso coração enche-se de dor e de vazio, por vezes é tão facil
de querer tomar o lugar dessa pessoa.
Um único só toque e tudo muda, aos olhos da dor e de perda, nada significa tudo deixa de
ser uma prioridade.
A escuridão toma conta de nós por inteiros e depois olhamos, para o espelho e perguntamos
quem somos nós afinal? nada só um buraco negro que se preenche de coisas que nos completam,
enquanto vida.
Um suspiro, um beijo gelado, um único beijo para congelar o nosso ser, tal como a morte
fria e vazia mas facil, porque não se sente a chegar.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Submersa nas tempestades

O mundo desabou, tempestades destroem o meu mundo, o nosso mundo.
Em pedaços caem corações destruídos pelo o ódio que envolve o submundo, minha mente é
capturada por lembranças que foram levadas pela solidão.
Marés serão remadas para longe de nós, ventos revoltos sopram contra o que sentimos.
Dentro de nós existe esperança, esperança de recuperar cada palavra dita, cada gesto, cada toque
que nos foi retirado de forma cruel.
Nós somos fortes não me deixes ser levada no meio deste desastre, meu corpo está em choque
preciso que me salves, estou acorrentada e submersa debaixo das águas profundas das lágrimas
que envolvem a tua dor de perda.
Recupera o nosso amor, e salva me, salva me porque estou a morrer sem como escapar.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Quebrada por desiluções

Ando pela escuridão, sinto me a morrer, minha alma pega fogo sem retorno para a vida, meus sonhos
tornaram se pesadelos.
Meu sangue congelou, caí e não sei se vou parar, minhas mãos quebradas sem um único toque teu.
Minha esperança foi vendida por meras desiluções, grito pelo meu próprio nome mas meu corpo, não se move.
Tento me reanimar mas meus sentidos se foram com os meus sonhos, agora tudo o resta é pura tristeza e vazio.
Já não há mais amanhcer somente a escuridão invadir minha vida e a minha mente.
Tu enterraste me com um único adeus, e com a tua ausência afosgaste me no infinito do universo.
Tuas mentiras apagaram o amor dentro de mim, agora estou morta e sem volta.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Lembranças desconhecidas

Tudo se torna mais dificil, sem ti nada sou, perco me pelos momentos que nunca serão esquecidos.
Lembranças espalhadas pelos cantos da casa, tudo se encontra vazio e despido sem um respirar teu,
sem ti fico perdida, sombria a vagear por ruas que não conheço.
O teu olhar incendeia a minha alma só, a chama acesa explode com o meu ser.
Meu coração continuará a seu teu, corro desesperadamente para ter um e único beijo teu, mas tu
te foste e as madrugadas serão incansáveis, a dor da tua perda será eterna.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

perdida pela desconfinça

Porquê que as pessoas nos magoam, porquê que desconfiam de nós quando somos verdadeiros.
Talvés essas pessoas nao entendem o quanto e que as amamos, talvés seria mais fácil para elas viverem
numa mentira.
A dor não se vê mas queima, quando somos feridos e quando nao acreditam na nossa
inocência, é mais mais complicado acreditar que essa pessoa nos ama, tudo fica mais incredivel e insuportavel
de viver.
A madrugada chama por mim mas eu não estou lá porque a minha alma se foi, o amanhacer não voltará
então deixa me dormir, dormir para não sentir o quanto me magoste com a tua incerteza, com a tua ida.